Sexualidade ativa: masturbação
A Sexualidade, mesmo em condições especiais, pode ser cheia de intimidade, comunhão, desejo.
Presume-se que é saudável ter uma vida sexual ativa, já o seu contrário será a ausência de emoções, de fantasias, de intimidade, de desejo ou de comunhão.
Mas, por vezes, o curso dos pensamentos e emoções, determinam, novas experiências livres de julgamentos ou preconceitos.
Veja-se, por exemplo, numa viagem de negócios, num hotel, a sós com o tempo, o conforto e o espaço. Surge a oportunidade de se olhar, de olhar o seu corpo e de fazer com ele o que deseja.
Outras vezes, as pessoas estão sós, sem envolvimentos sexuais, estão livres. Vem à ideia, a possibilidade de uma satisfação subtil do corpo, sem que isto possa deixar de lado o sexo a dois.
A essa satisfação chamamos: MASTURBAÇÃO.
Ora, a masturbação tem tido ao longo dos tempos um enquadramento social. Vejamos os mais recentes: no Cristianismo, a sua classificação era a de pecado, doença ou distúrbio. E, é já no inicio do séc.. XX, que novas linhas de pensamento elevam a Masturbação à saúde física, tornando-a num ato saudável e mesmo desejável.
Este prazer a solo consiste no facto de ser a própria pessoa a procurar excitação, satisfação, por si própria, sendo que esta prática pode não significar uma substituição do parceiro, mas uma outra forma de complementar o prazer sexual, seja a dois ou a sós.
Em Sexualidade, na partilha do corpo com outra pessoa, deve estar implícito o conhecimento do corpo no seu todo. Só assim a partilha pode ser feita com erotismo, prazer e realização plena.
Sem parceiro, o ato de masturbação a solo, procura a satisfação para si próprio.
Mas, apesar de tudo, há ainda homens e mulheres que escondem esta prática, por vergonha, culpa ou preconceito.
Nada justifica esse comportamento e o conselho adequado e fácil, será o de marcar uma consulta em Sexologia.